...Acomplia, nome comercial do princípio ativo rimonabanto (que popularmente foi chamado de "pílula antibarriga") teve sua comercialização suspensa. Ele agia no sistema endocanabinóide, presente em vários órgãos e tecidos do corpo. "É uma espécie de coordenador do metabolismo, controla o apetite, a produção de colesterol e o acúmulo e a queima de gordura", explica Mônica Cabral, endocrinologista (RJ). A pausa na comercialização veio depois de alguns estudos europeus demonstrarem que pacientes que utilizaram a fórmula tiveram, aproximadamente, o dobro de risco de desenvolver problemas psiquiátricos, como ansiedade e depressão, quando comparados àqueles que não consumiram o produto. Com a suspensão do medicamento, os pacientes que fazem uso dele deverão consultar seus médicos para rever o tratamento. Isso foi um balde de água fria, para quem estava depositando todas as suas esperanças no remédio para acabar com a barriguinha, e um exemplo de que não há milagre em cápsulas. Além de possíveis efeitos colaterais, você pode acabar frustrada, caso não mude seus hábitos. "Os tratamentos com drogas são eficazes apenas com a supervisão médica. Esse cuidado inclui até os elaborados com as chamadas substâncias naturais, pois elas também podem ter contra-indicação", alerta Anna Verônica Ziccarelli, especialista em Medicina Estética da Clínica La Belle (RJ). É o que diz também Keila Rachel Costa, coordenadora do ambulatório de Obesidade, Gordura Localizada e Celulite da Sociedade Brasileira de Medicina Estética do Rio de Janeiro...
É PRECISO RESOLVER ESSA SITUAÇÃO URGENTEMENTE O ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, disse nesta quarta-feira (30) que irá sugerir ao Congresso e à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a liberação da fosfoetanolamina como suplemento alimentar. "Seria uma forma de tirar essa substância do câmbio negro e dar legalidade a esse produto", afirmou em coletiva de imprensa. "Sabemos que existe um mercado subjacente." Segundo Pansera, a ideia é propor um projeto para que a substância, que ficou conhecida como "pílula do câncer", possa ser produzida e distribuída em farmácias e lojas legalizadas, mas sem o status de medicamento. A distribuição ocorreria antes mesmo do fim das pesquisas pré-clínicas, em animais, e clínicas, em humanos, etapas consideradas fundamentais para comprovar a segurança e a eficácia do produto contra o câncer. Questionado, o ministro disse que a decisão se baseia no resultado dos primeiros estudos realizad...
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